quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


Ontem foi mais um dia daqueles...quer dizer, não chegou a ser tão estranho como outros mas conseguiu ficar na lista.
A minha mãe tinha-me pedido para ir comprar umas pizzas para o almoço, e eu pensei "olha boa, aproveito e faço o resto das compras que me faltam fazer", sim porque da última vez que fui a um supermercado até me dei ao trabalhado de fazer uma lista de coisas a comprar, mas como sou parola, na altura esqueci-me que a tinha e conclusão...esqueci-me de metade das coisas que estavam programadas comprar.
Comecei então por uma ponta do supermercado e quando já me estava a dirigir para a caixa o tm toca. Era a Miss Fina.Não achei que fosse muito prudente fazer as duas coisas ao mesmo tempo então fiquei encostadinha a um canto do corredor dos detergentes enquanto debatiamos um assunto de extrema importância :)
Enquanto falávamos fez-se um click na minha cabeça...ainda não tinha ido às pizzas (eu que saí de casa de propósito para as comprar já me ia embora sem elas...bem dito telefonema). Dirigi-me então àqueles maravilhosos frigorificos, enquanto ainda falava ao tm e com uma mão tentei abrir a porta, segurá-la e ainda retirar as pizzas.Ainda consegui tirar a primeira com sucesso, mas a segunda é que já não consegui, então encostei-me novamente a um canto até finalmente terminarmos a conversa.
Como no dito supermercado os sacos pagam-se eu levei um saquinho muito prático de casa para colocar as compras, temos todos de ser ecológicos :)
Após ter pago e preparar-me para arrancar dali, ouço um barulho estranho vindo do saco, mas não valorizei. Ainda não tinha saido do supermercado e voltei a ouvir o mesmo barulho...não foi preciso grande investigação para perceber que o saco se tinha começado a rasgar numa das asas. Escusado será dizer que durante todo o caminho a situação se foi complicando e eu só a "rezar" para que ninguém conhecido me aparecesse à frente e me fizesse parar. Ainda nesta altura consegui libertar alguns neurónios da concentração toda que faziam para eu manter o saco o mais estavel possivel para pensarem que as garrafinhas de água que o meu pai tinha pedido para trazer tinham ficado na lista de esquecimentos desse dia e dei graças por me ter esquecido, pois se as tivesse trazido acho que neste momento ainda vinha a caminho de casa.

Depois disto fui ter com o Ricky. O local de encontro seria Idanha. Eu já lá tinha ido umas duas vezes por isso a possibilidade de me perder era remota. A bem dizer...a possibilidade de me perder nunca é remota.
Até cheguei bem à Idanha, agora à Casa de Saúde, é que já foi mais complicado...dei meia duzia de voltas, perdi-me e voltei-me a encontrar, mas ver a Casa de Saúde...nada. Parei então o carro em frente a um café, onde estava um miudo sentado na esplanada e liguei ao Ricky. "Estou" - disse eu. "Sim, estás perdida!" bem...com tal afirmação ainda pensei bem no que responder...como é que ele sabia...mas, durante quatro anos a ver as minhas trapalhadas não é de facto difícil de supor isso.
Como ainda tinha de esperar dez minutos por ele, decidi sair do carro e pôr-me a procura, ja que tinha tempo e tinha quase a certeza de que estava mesmo perto do local que queria encontrar. A frente do café, ainda com o miudo sentado a olhar para mim, estava um homem a mudar a bateria a um carro e foi mesmo a ele que eu perguntei...como é óbvio deu-me todas as indicações de que estava realmente perto. Meti-me dentro do carro e lá fui eu...e desta vez passei mesmo em frente à casa de Saúde, mas como é óbvio, lugar para estacionar não havia. Dei mais umas voltas não sei por onde e ...voltei a rua do mesmo café e estacionei no mesmissimo lugar (o miudo e o homem continuavam lá) troquei mais meia duzia de palavras com o homem, porque na altura estava decidida a deixar ali mesmo o carro, mas não estava descansada com o sitio onde ele estava. O homem lá me traquilizou, ou não, dizendo que mesmo em frente onde ele estava estacionado costuma haver obras, mas parecia que nesse não estavam por lá.
Bem...decidi não me preocupar, passei outra vez pelo rapaz e lá fui eu. Depois de virar a esquina, vi que até estavam lá uns lugares jeitosos. Pensei...e decidi ir buscar o carro e coloca-lo ali mesmo. Voltei para trás e fiquei a torcer para que nem o homem, nem o miudo estivessem lá, mas claro que não tivesse essa sorte. O senhor ainda se riu para mim, o miudo ficou a olhar e nem quero imaginar o que ele estava a pensar...
Depois disto só mesmo ficar com dor de abdominais de tanto rir com as parvoíces que o Ricky diz a conduzir.E já agora Ricky acho que nos sabotaram o chocolate quente :P

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